sábado, 9 de junho de 2012

Libertação da Europa: a teoria de Nimzowitsch

Gostei muito desta analogia e gostaria de compartilhar esta ideia. 


Londres e Washington irão exercer pressão conjunta sobre Angela Merkel. David Cameron e Barack Obama esperam da chanceler da Alemanha planos para a salvação do Euro e estabilização da situação econômica na Europa. Segundo o jornal londrino Express, o primeiro-ministro britânico e o presidente dos EUA apelarão a Merkel para que esta consiga a qualquer custo um rígido controlo financeiro da Zona Euro. Segundo os peritos, a insistência dos líderes dos dois países deve-se à deterioração da situação na Europa.
É pena que a formação em xadrez não faça parte do sistema de preparação dos economistas europeus. Na situação atual, a doutrina do “artista e filósofo” do xadrez Aaron Nimzowitsch, seria bastante útil aos ministros da economia dos países europeus, afirma o Grande Mestre Internacional Vladislav Tkachov:
"Muito antes da criação, em 1958, do protótipo da União Europeia, no xadrez foi elaborado o estudo das chamadas cadeias de peões. Aaron Nimzowitsch, um dos maiores mestres e teóricos do xadrez, postulou que o elo mais fraco dessa cadeia é a sua base, ou seja, o peão atrasado. Os países do sul da Europa, que regra geral têm um saldo da balança comercial negativo, podem ser justamente comparados a esses elos vulneráveis e, logicamente, são eles as primeiras vítimas de fatores externos, neste caso da crise financeira. Embora, de fato, a formação em xadrez fosse muito útil aos atuais ministros das finanças dos países europeus, o principal será perceber como sair desta situação.
Numa partida de xadrez, assim como, acho eu, na política, neste caso só há duas variantes de ação: continuar a defesa reforçada do ponto fraco até ao fim, tentando resistir e ganhar iniciativa, ou descartar a estratégia ineficaz, ou seja deixar de apoiar a cadeia de peões moribunda e ativar as figuras. No primeiro caso, isso poderia ser o regresso a uma maior autonomia dos países da União Europeia em matéria de política financeira através, por exemplo, da reintrodução das moedas nacionais. Na atual situação não acredito na segunda variante, a Grécia será apoiada apesar de tudo. Só não estou convencido de que irão usar todas as possibilidades disponíveis, mas sem isso será impossível salvar a partida."
Os problemas da Europa, como já se viu, não preocupam só a UE e os EUA, afetando de uma forma ou doutra a maioria dos países. Por isso, também a saída terá de ser procurada em conjunto. A salvação do Euro será o tema central da cúpula do G20, a realizar no México nos fins de junho.

Informação retirada da seguinte fonte:



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